Psicoterapia como Qualidade de Vida

Volte seus olhos para dentro, contemple suas próprias profundezas, aprenda primeiro a conhecer-se!
Então, compreenderá por que está destinado a ficar doente e, talvez, evite adoecer no futuro.
S. Freud

Atualmente ouvimos falar em qualidade de vida. Neste conceito está incluído não só o bem estar físico e social, mas também o mental.

São várias as campanhas de conscientização para que as pessoas parem de fumar, façam exercícios físicos, cuidem da alimentação, façam exames laboratoriais com frequência… Enfim, são várias atitudes que o indivíduo deve ter para cuidar do seu bem estar físico. O que vemos é que, em termos de saúde mental, o trabalho preventivo é menos mencionado: as pessoas acabam buscando a psicoterapia somente na tentativa de eliminar sintomas que estejam lhe causando grande sofrimento. Vemos que para a grande maioria da população, a psicoterapia ainda está associada a patologias.

O que a PSICompartilhar propõe é que não esperemos ter um ataque de pânico ou desenvolver um quadro fóbico…para buscar um processo psicoterápico. A psicoterapia pode ser olhada não somente para tratar o que está doente, mas ainda para evitar a doença. Por ela ser também um processo de aprendizagem – no qual aprendemos sobre nós mesmos –, contribui para a nossa qualidade de vida. Não que esse aprendizado nos isente dos descompassos da vida, apenas nos fortalecerá, deixando-nos mais preparados para lidar com as dificuldades.

O saber de si mesmo oferece autonomia ao sujeito, já que possibilita a passagem de uma posição passiva para uma posição mais ativa. Ou seja, ele não atribuirá somente ao mundo a causa do seu sofrimento: também se perguntará qual o seu quinhão de responsabilidade sobre ele. Indivíduos que assumem suas escolhas, responsabilizando-se por elas, traz bem estar não só para sua vida, mas também para todas as pessoas que o cercam.

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